Notícias

Governo quer inaugurar rota que liga Amazônia brasileira ao Pacífico na COP-30

A “Rota 2” ou “Rota Amazônica”, com destino a Manta, no Equador, vai ligar Manaus a quatro cidades sul-americanas na costa leste do continente sul-americano por meio de hidrovias e  rodovias

O Governo Federal quer inaugurar durante a COP-30, que acontece em Belém (PA), em 2025, um projeto que prevê uma rota para ligar a Amazônia brasileira ao Oceano Pacífico.

A proposta, que faz parte da agenda prevista para a integração  multimodal com o restante dos países da América do Sul, engloba ao todo cinco trechos no continente em quatro possibilidades “multimodais”.

A “Rota 2” ou “Rota Amazônica” liga Manaus a quatro cidades sul-americanas na costa do Pacífico, e inicia em hidrovias e termina em rodovia. O destino original da Rota Amazônica é a cidade portuária de Manta, no Equador.

A pedido dos próprios países costeiros foram incluídos no plano, neste ano, outros três: os portos de Chancay e Paita, no Peru, além do Porto de Tumaco, na Colômbia. Todas as quatro possibilidades são “multimodais”, se iniciam em hidrovias e terminam em rodovias.

“Rota Amazônica”, formulada pelo governo Lula junto a países vizinhos / Divulgação: Ministério do Planejamento e Orçamento

Exportação

A avaliação do governo brasileiro é de que a Rota Amazônica vai potencializar o escoamento de mercadorias do Polo Industrial de Manaus (PIM), além dos artigos da bioeconomia, que serão destinados a países vizinhos e outros que podem ser alcançados através do Pacífico. A gestão do projeto também crê que o plano deva melhorar a logística de importações.

Do lado brasileiro, duas intervenções são consideradas as mais relevantes para fazer a rota sair do papel. Uma delas é a sinalização do Rio Solimões, que tem previsão de ser entregue pelo governo entre o fim de 2024 e o início de 2025.

A segunda é a instalação de aduanas nos municípios de Tabatinga e Santo Antonio do Içá, ambos na região do Alto Solimões, necessárias para o trânsito de mercadorias. Para esta solução, o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) trabalha junto à Receita Federal.

Fonte: CNN Brasil