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Especialistas entregam 30 recomendações para política de desenvolvimento da Amazônia

No documento, os cientistas apresentam princípios e critérios norteadores para a construção de uma política nacional de fomento à ciência, tecnologia e inovação na Amazônia – Foto: Fotos: Layanne Raquel/Suframa

Durante um workshop, realizado no auditório do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), no último fim de semana, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e o titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bosco Saraiva, receberam das mãos de especialistas a Carta de Iniciativas de Pesquisa e Inovação para a Amazônia.

O documento, contendo 30 princípios e critérios norteadores para a construção de uma política nacional de fomento à ciência, tecnologia e inovação destinados à região amazônica, é resultado de um workshop que reuniu, em torno de debates e propostas, mais de 70 especialistas das mais diversas áreas de pesquisa de 43 instituições públicas,  centros de pesquisa, empresas e organizações sociais.

Critérios

A Declaração validada pelos especialistas, e que ainda deverá ser aprimorada nas próximas semanas, será entregue ao presidente Lula pelo próprio Padilha.

O documento traz como objetivo a construção de consensos sobre os critérios orientadores para o desenvolvimento do ecossistema produtivo e de ciência, tecnologia e inovação amazônico.

A pauta faz uma referência especial às agências de fomento e ao sistema financeiro, a fim de promover o desenvolvimento sustentável da região de forma coordenada e coerente, destacando a necessidade de ampliação dos recursos para a região.

Propostas

Entre as propostas debatidas que já estão em andamento, estão a Iniciativa de Projetos de Alto Impacto para a Amazônia, um formato de consórcios entre pesquisadores, instituições de pesquisa e empresas. Além dela, estão a  criação da Rede Amazônica de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e do Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade Amazônica.

A proposta traz o desafio de promover crescimento econômico orientado pela sustentabilidade, inclusão social e geração de empregos de alta qualificação; os arranjos territorializados de conhecimento para a Sociobioeconomia.

A meta é unir esforços dos mais variados grupos de pesquisa, em torno de um projeto mais amplo que envolva a parceria entre ICTs e empresas.

“O resultado das discussões é, com certeza, um grande passo para o fortalecimento do próprio CBA e das políticas de fomento à ciência, tecnologia e inovação, algo que já vem sendo fomentado pela Suframa durante as jornadas de integração com os diversos Estados da nossa área de atuação, e que tem no presidente Lula um grande incentivador”, frisou o superintendente Bosco Saraiva.

*Com informações da Suframa