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Pública sobre as carreiras de Estado

Texto do Presidente da Pública Nilton Paixão alerta sociedade e imprensa a respeito das reais intenções do Governo na desconstrução do fortalecimento das carreiras de Estado.

“Um Estado Frágil é o sonho de todo governo incompetente ou corrupto

Alertamos a população e a imprensa a respeito dos movimentos do Governo Federal de, desejando apropriar-se de em tese um discurso supostamente justo, de buscar um Estado mais eficiente – de na verdade aproveitar-se de forma oportunista deste momento e avançar na fragilização das condições do Estado fazer controle, fiscalização e políticas públicas coerentes.

São as carreiras de Estado a última cidadela para deter a sanha mercantil de quem faz política atualmente no Brasil. São as carreiras de Estado o reduto final para criar obstáculos e deter o interesse de grupos partidários, políticos e econômicos sobre a estrutura pública e sua capacidade de distribuir recursos, apoios e vantagens.

E o que faz o governo ? Não repõe as condições e pessoas necessárias para estas instâncias funcionarem adequadamente, indica cargos técnicos sem privilegiar a meritocracia e o conhecimento, e trata de avançar para desqualificar e colocar de joelhos estas categorias, com redução de expectativa de salários, adiamento de reajustes e politização de suas rotinas.

A mensagem é clara: os profissionais do Estado atrapalham. E sim,atrapalham interesses escusos, atrapalham fazer ainda mais favores para financiadores de campanha usando a máquina pública. Atrapalham quem afinal ?

A Pública denuncia esta situação, alerta os cidadãos de que justamente a necessidade do interesse público aponta a direção oposta: o Estado precisa fortalecer, valorizar e fortalecer a autonomia de seus gestores profissionais, equipes de controle, fiscalização, regulação e polícia.

O que é mais importante ? Bilhões de reais concedidos em emendas parlamentares para rejeitar denúncias a serem investigadas contra o Presidente no Congresso Nacional , ou a profissionalização e valorização dos recursos humanos de um Estado que precisa funcionar bem para todos e não somente para alguns ?

Nilton Paixão
Presidente da Pública Central do Servidor”

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