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SIFAM acredita que o PIM pode ser beneficiado com a Reforma Tributária

A pedido do relator da Reforma Tributária, o deputado Luiz Carlos Hauly, o SIFAM deu início a elaboração de um projeto que vai contemplar o Pólo Industrial de Manaus (PIM) dentro da reforma. A primeira reunião do Sindicato com a equipe técnica aconteceu hoje, 21 de dezembro. Nela foi constatado que até agora o projeto é totalmente negligente ao PIM, mas a equipe do SIFAM e consultores vislumbram a possibilidade não apenas da economia do Amazonas ser lembrada como também beneficiada em meio as mudanças sugeridas em Brasília.

Para a produção desse estudo, o Sindicato convidou dois consultores, o economista, professor da UFAM, Francisco Mourão e o também economista, o empresário Eli Veloso, ex-fazendário e ex-presidente do Sindicato. Para eles, a proposta da Reforma Tributária pode ser benéfica ao Amazonas a medida que se incluam às novas rubricas – conforme a proposta atual da reforma, haverá a substituição de nove impostos já existentes hoje por um imposto tipo o Imposto de Valor Agregado (IVA)- taxas favoráveis ao Pólo Industrial de Manaus, essa ideia norteará o estudo da equipe.

A diretoria do SIFAM entende que está situada em uma espécie de “ponto de equilíbrio” entre o governo do Amazonas e os empresários, por isso, deve assumir a responsabilidade de apresentar uma proposta ao deputado. “Estamos independentes da visão arrecadadora de impostos e da visão empresarial. Além disso, como fazendários somos dependentes de um Pólo pujante e de uma economia aquecida”, ressaltou o presidente do Sindicato, Emerson Queirós.

Segundo os consultores, a importância dessa ação e a exiguidade do prazo são fatores que motivam a participação deles na produção do projeto. “Essa iniciativa do SIFAM é extremamente importante, desde trazer o relator à Manaus, e já que os órgãos competentes não se manifestaram cabe a nós agirmos”, criticou Eli Veloso. “Temos também uma preocupação em fortalecer as ligações entre o setor industrial e agrícola. A indústria precisa de matéria-prima e hoje o setor agrícola do Amazonas ainda não tem estrutura produtiva para atender essa demanda”, acrescentou o professor Mourão.

A próxima reunião acontecerá nesta sexta-feira, 22 de dezembro. A previsão é que a proposta seja entregue nos próximos 30 dias, conforme a diretoria do Sindicato.

 

 

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