Proposta contra os servidores em regime de urgência
Essa semana, o Projeto de Lei Complementar 257/ 2016 voltou a tramitar na Câmara dos Deputados em regime de urgência. O projeto foi apresentado pelo Poder Executivo no começo deste ano e tem o objetivo de estender o prazo de pagamento das dívidas dos Estados com a União. Para isso, porém, os governadores que aderirem ao acordo terão que realizar cortes financeiros danosos aos servidores públicos.
Se o PLP 257/2016 for aprovado na Câmara dos Deputados, a matéria segue para o Senado. Caso o Congresso Nacional aprove a proposta do Executivo e o governador do Amazonas, José Melo (SDD), escolher aderir a nova lei, ele terá que fazer cortes como congelamento de salários dos servidores públicos, o aumento do percentual da contribuição previdenciária de 11% para 14 % e não vai poder fazer novos concursos pelo período de dois anos.
Dos oito deputados federais que formam a bancada do Amazonas na Câmara dos Deputados, em Brasília, apenas o Silas Câmara (PRB) votou contra o regime de urgência do projeto e Marcos Rotta (PMDB), Conceição Sampaio (PP), Pauderney Avelino (DEM), Átila Lins (PSD), Hissa Abraão (PDT), Alfredo Nascimento (PR), Arthur Bisneto (PSDB) votaram a favor.
Para o presidente do Sindicato dos Fazendários do Amazonas (SIFAM), Emerson Queirós, disse que aposta na união dos servidores públicos. “Já que o caráter de urgência foi aprovado, os sindicatos agora têm que se unir com os seus filiados, chamar a federação para a luta, as confederações e centrais sindicais para tentar, de alguma forma, convencer os deputados federais dos seus respectivos Estados para que o projeto não seja aprovado, então, a luta agora é dos servidores públicos do Brasil inteiro e o Sifam não está fora disso”, afirmou Emerson Queirós.