Notícias

Paralisação nacional dos servidores do INSS alcança agências no Amazonas

Greve dos servidores do Instituto foi motivada pela falta de acordo com o governo. Foto: Reprodução/Agência Brasil

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Amazonas entraram em greve na última terça-feira (16) por tempo indeterminado.

A paralisação acompanha o movimento de greve nacional da categoria por tempo indeterminado. Entre as reivindicações da categoria estão recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho.

Atualmente, além das sete agências localizadas em Manaus que aderiram à paralisação, o instituto tem unidades de atendimento em Parintins, Maués, Manacapuru, Itacoatiara, Coari, Tefé, Tabatinga, Benjamin Constant, Eirunepé, Lábrea, Autazes e Presidente Figueiredo.

O órgão orientou que a população, que tenha algum agendamento ou não, entre em contato pelos canais remotos do INSS pelo aplicativo ‘Meu INSS’ ou pelo telefone 135.

No Amazonas, o Instituto opera com apensas 192 servidores concursados, um quadro reduzido para o volume de atendimentos necessários.

Plenária

A paralisação foi aprovada em plenária nacional realizada no sábado (13), convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).

A entidade já havia notificado o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos sobre a possibilidade de paralisação.

No documento, a Fenasps informa que “após análise das propostas apresentadas pelo governo, entenderam que a negociação teve poucos avanços”.

Proposta

O texto diz ainda que, o governo, “em vez de apresentar proposta nova que fortaleça a carreira do Seguro Social, piora com o alongamento da carreira de 17 para 20 níveis e pela criação de gratificação de atividade”.

A proposta, de acordo com a Federação, está muito aquém das perdas salariais da categoria, que superam os 53% no último período.

O INSS tem 19 mil servidores ativos no quadro. A maioria, 15 mil, formada por técnicos  responsáveis pela maioria dos serviços da instituição, além de 4 mil analistas. Ao todo, 50% dos servidores ainda estão no trabalho remoto.