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Portos temporários dão resultados satisfatórios, diz Sedecti

A pasta estima que o Estado alcance, em 2024, um volume recorde nas importações na série histórica dos últimos sete anos – Foto: Divulgação/Antaq

A estratégia de implantação dos portos temporários como forma de reduzir o impacto da estiagem no Amazonas este ano surtiu o efeito esperado na economia do Estado.

É o que apontou um levantamento feito pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), segundo o qual até outubro, o Amazonas alcançou US$ 13,7 bilhões em importações, superando o total de 2023, que foi de US$ 12,6 bilhões.

A estimativa da pasta é de que, apoiado pela demanda do Polo Industrial de Manaus (PIM), o Estado alcance até o fim do ano um volume recorde para as importações na série histórica dos últimos sete anos.

“Diante do atual momento, temos a expectativa de alcançar um montante de 16 bilhões de dólares em importações, o que não é algo longe de ser atingido, diante do reforço logístico que os portos temporários trouxeram para garantir a demanda do setor industrial”, enfatizou o titular da Sedecti, Serafim Corrêa.

Comparação

Na linha de comparação entre os dois meses de outubro (2023/2024), o salto nas importações deste ano é expressivo.

No ano passado, ante as restrições no calado dos portos do Estado, o Amazonas registrou apenas US$ 604 milhões em importações. Já este ano, com os portos temporários funcionando plenamente, a entrada de insumos totalizou US$ 1,37 bilhão.

“Podemos assegurar, portanto, que a estratégia dos portos temporários como alternativa para a estiagem trouxe resultados satisfatórios e promissores para a economia”, completou Corrêa.