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Manaus é a 85ª cidade em qualidade no serviço público, aponta estudo

Apesar de ter caído 15 posições em relação ao último ranking, a capital segue entre as três melhores da Região Norte – Foto: Arquivo SIFAM

Manaus ocupa a 21ª posição no ranking das capitais brasileiras mais relevantes em relação à qualidade do serviço público, após cair 15 posições em três anos.

Apesar da queda no desempenho, a capital amazonense é a terceira melhor nas áreas de saúde, educação, saneamento e segurança na Região Norte, atrás apenas de Palmas (TO) e Boa Vista (RR), que ocupam, respectivamente, a 7ª  e 13ª colocações.

É o que aponta a 6ª edição do estudo Desafios da Gestão Municipal 2024 (Leia o boletim completo aqui), realizado pela consultoria Macroplan, que avaliou o desempenho dos 100 municípios mais populosos do Brasil e as disparidades no serviço público oferecido nessas grandes cidades.

A comparação entre os municípios mais relevantes levou em conta, entre outros fatores, o volume de riquezas produzidas, o PIB per capita, o total de pessoas empregadas, a taxa de mortalidade por habitante, a quantidade de crianças matriculadas e o acesso a atendimento pré-natal.

No ranking geral, a qualidade no serviço público fez a capital amazonense cair da 65ª para a 85ª posição.

Estados

Os únicos Estados com cidades entre as 25 melhores foram o Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e o Espírito Santo.

O Norte e o Nordeste aparecem com 16 cidades entre as 25 piores avaliadas no ranking, que tem também grande presença de municípios do Rio de Janeiro, seis ao todo, dos quais cinco da Baixada Fluminense.

Municípios das regiões Sudeste e Sul têm melhor desempenho em relação às políticas públicas estabelecidas nas áreas de saúde, educação, saneamento e segurança. É o que revela o estudo

Desigualdade

Em nota, a coordenadora do estudo e diretora de estudos e dados da Macroplan, Adriana Fontes, avaliou que o Brasil sempre foi conhecido pela elevada desigualdade que se reflete no desempenho dos municípios.

Ela aponta estratégias que podem servir de estímulos para que a capital amazonense volte a figurar em melhores posições no ranking nacional.

“Gerir com base em evidências, trabalhar em cooperação com outros entes da Federação, buscar as boas práticas de outras cidades e dar continuidade às políticas públicas exitosas é fundamental para evoluir de forma mais acelerada, evitando desperdícios de recursos e reduzindo desigualdades”, asseverou Adriana Fontes.