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Governo diz que BR-319 está no Novo PAC e é obra prioritária

A recuperação e pavimentação da rodovia foi um dos compromissos assumidos por Lula no início do mandato – Arte: Divulgação/DNIT

O Ministério dos Transportes rebateu as críticas sobre a falta de obras na Amazônia dentro do programa de concessões de rodovias neste ano.

Isso porque no último dia 28 de janeiro o ministro Renan Filho anunciou a realização de 15 leilões para 8.449 quilômetros de rodovias em todo o país. Os investimentos do projeto estão avaliados em R$ 161 bilhões.

No entanto, entre os 15 projetos rodoviários, há apenas um localizado na Amazônia, o trecho da BR-364, em Rondônia, que vai ligar Porto Velho ao município de Vilhena, chamada de Rota Agro Norte.

Porém, o pipeline de concessões do Ministério dos Transportes deixou de fora rodovias importantes para a interligação da Amazônia ao restante do Brasil.

Dessa forma, estradas como a BR-319 (Manaus/AM-Porto Velho/RO), BR-174 (Manaus/AM- Boa Vista/RR), e ainda a BR-317 (AC-AM-RO) estão fora do megaprograma de infraestrutura do governo Lula.

Reação

Diante da crítica à falta de projetos para a Amazônia no programa de concessões do ano, o Ministério dos Transportes reagiu e expediu uma nota nas redes sociais, onde informa que pela primeira vez as concessões rodoviárias abrangem todas as regiões geográficas do Brasil.

“Os lotes previstos para leilão em 2025 foram selecionados com base em critérios como maturidade do projeto, viabilidade técnica e jurídica, modicidade tarifária e aspectos socioambientais”, disse o MT.

Além disso, de acordo com o órgão, mais de 20 projetos seguem em desenvolvimento no ministério para compor a carteira de 2026, que englobam rodovias em todas as regiões brasileiras.

Especificamente para a Amazônia, ainda conforme o MT, a carteira de empreendimentos públicos prevê investimentos de R$ 16 bilhões em um total de 57 projetos e obras.

“Esses números demonstram um volume expressivo de investimentos na região Norte. As intervenções contemplam adequações, construções, duplicações, obras de arte especiais, além de restauração e manutenção da malha rodoviária”, diz a nota do ministério.

Fonte: BNC Amazonas