Segunda edição da Oficina de Educação Fiscal se encerra com sucesso de público

Inspirada na prática da interdisciplinaridade letiva, aconteceu nesta quinta-feira (29), no auditório da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Amazonas (Affeam), a 2ª Edição da Oficina “Como Trabalhar a Educação Fiscal Por Meio das Artes”, destinada à formação de professores, pedagogos e multiplicadores da rede pública.
O evento promovido pelo Núcleo de Educação Fiscal da Secretaria do Estado do Amazonas (NEF/Sefaz-AM), Sindicato dos Fazendários do Amazonas (SIFAM) e Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc), e o apoio da Affeam, trabalhou a temática da educação fiscal através da dinâmica teatral.
A tônica desta segunda edição do evento, ministrada pelo professor e teatrólogo Cláudio Cavalcante, do Rio Grande do Norte (RN), foi o uso do próprio corpo como ferramenta principal para expressar, durante a performance teatral, a informação sobre a importância dos tributos e da educação fiscal para o fortalecimento da cidadania.

Estratégia
O presidente do SIFAM, Emerson Queirós, que prestigiou a ação, explicou que a oficina é parte de uma estratégia de mobilização pela educação fiscal nas escolas, como política social, defendida pelo Sindicato, em conjunto com diversas entidades e órgãos.
“A educação fiscal é um programa que busca conscientizar a sociedade sobre a importância dos impostos e como eles são aplicados, visando a construção de um cidadão mais informado e consciente da função social do tributo. Eventos como este geram multiplicadores sociais. E isso é fundamental para essa mobilização”, enfatizou.

Prêmio
Durante sua fala, o coordenador do NEF/Sefaz-AM, Augusto Bernardo Cecílio, disse que a Educação Fiscal é um processo educacional que visa o desenvolvimento da consciência cidadã, em torno da função social do tributo e do controle social e fiscal.
Ele aproveitou a ocasião para, juntamente com a presidente da Affeam, Dercyvone Góes, lançar o 13º Prêmio Nacional de Educação Fiscal, cujas inscrições estão abertas até o dia 31 de julho.
Segundo Bernardo, a iniciativa premia os melhores projetos que versem, entre outra questões, assuntos que enfatizem a necessidade de zelo com os bens públicos, como a função social dos tributos, atuação do Fisco, combate à sonegação e à corrupção fiscal, importância do cumprimento das obrigações tributárias e uso da nota fiscal.
“Este é um momento especial, em que conseguimos reunir várias escolas e coordenadoria distritais. Daqui poderão sair vários projetos, inclusive coletivos, que farão o Amazonas novamente ser reconhecido pelo seu envolvimento no tema”, explicou o coordenador.