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“Indicadores ainda distantes da realidade” – Matéria do Jornal do Comércio com opinião do Presidente do SIFAM

Apesar da alta de 0,2% no ICI (Índice de Confiança da Indústria) no mês de fevereiro, os indicadores ainda não se refletem em melhorias imediatas, como investimentos e geração de postos de trabalho, afirmam representantes da indústria no Amazonas. A boa reputação no setor cresceu 0,2% para 99,6 pontos, o melhor desempenho desde 2013, apontou dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Para o vice-presidente da Fieam (Federação da Indústria do Estado do Amazonas), Nelson Azevedo, os números ainda não refletiram no dia a dia das empresas, mas já trazem otimismo a longo prazo para futuros investimentos. “Muitas das vezes os números não resultam em mais investimentos para o empresário e nem na geração de empregos. Mas, gera um pouco mais de ânimo para continuar a desenvolver estratégias para atrair mais investimento a longo prazo”, disse.

Azevedo destacou, que só o fato de existirem medidas do governo, como a reforma da previdência, que tem o intuito de reduzir os impactos dos déficits do setor e balancear as contas do governo, já gera confiança do investidor externo para a indústria. “Só o posicionamento do Governo Federal em melhorar a economia já é um ponto que influencia positivamente na indústria”, ressalta Azevedo que lembra que a Copa do Mundo 2018, ajudará mais no consumo e as pessoas irão comprar mais.

Para o economista, Emerson Queiroz, a mudança do cenário econômico do Brasil aliada a estimativa de crescimento de 2,70% para 2,80% do PIB (Produto Interno Bruto), previstos pelos economistas do mercado financeiro, em 2018, tem contribuído para o aumento de confiança do empresariado, fatores que vislumbram melhorias no futuro para o setor.

“O índice de confiança do empresariado continua elevado e isso é bom. Porque ele vê que nos próximos meses pode investir. Isso resulta em um maior PIB. Na medida que o empresário entende que a economia tende a melhorar ele vai fazer mais investimentos, aumentando a produção e trazendo mais empregos, maior consumo e renda”, disse.

Queiroz ressaltou que o resultado já é uma reversão do quadro negativo que o setor viveu nos últimos quatro anos. Principalmente após a Copa de 2014, quando a indústria teve um declínio na sua arrecadação, produção e venda. Além de ter registrado um cenário de queda em sua cadeia de desempenho que resultou em expectativas ruins para o empresariado.

“Esses indicadores projetam para um futuro próximo uma grande melhora. Para o empresário as coisas tendem a melhorar tanto na produção quanto na venda. Isso porque, a indústria no Amazonas veio nos últimos anos patinando em suas atividades. E agora é um cenário produtivo de crescimento apesar de ser bem modesto”, disse.

Segundo a FGV, os resultados mostraram também que em 2017, o Brasil registrou uma alta de 2,5% na produção, além do avanço de 0,6% para 75,3%, da capacidade instalada da indústria, que registrou a melhor marca desde junho de 2015 quando mostrou 75,8%.

LINK ORIGINAL DA MATÉRIA NO JORNA DO COMMÉRCIO

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