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Faturamento do PIM deve crescer 8,9% em 2024, prevê estudo do CIEAM

A expectativa da instituição é de que o faturamento da indústria amazonense alcance R$ 188 bi este ano – Foto: Valmir Lima

Alavancada pela produção do Polo Industrial de Manaus (PIM), a economia do Amazonas deve crescer 2,89% em 2024, com um aumento de 8,9% na produção das indústrias da região.

O cenário favorável foi apresentado no estudo Painel Econômico do Amazonas (PEA), realizado pelo CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas).

No setor da Indústria de Transformação, um dos principais segmentos de produção do PIM, o maior aumento no início deste ano ocorreu no setor de Equipamentos, que quase dobrou sua produção, atingindo uma alta de 85,7%.

O setor de Bens de Informática, com alta de 73,2% na atividade das indústrias, também é destaque pelo desempenho no volume de produção e no acréscimo de empregos, com expectativa que 2024 seja melhor do que 2023 em produção, faturamento e empregos.

“Nossa expectativa é que o faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM) acumule um valor de R$ 188 bilhões neste ano, se os problemas com a Grande Seca de 2023 não se repetirem”, prevê Luiz Augusto Rocha, presidente do CIEAM.

Há um cenário muito positivo no Brasil, o que torna o clima muito receptivo à chegada de novas fábricas para adensar cadeias produtivas já existentes, e ao desenvolvimento de negócios no PIM, diz o presidente do SIFAM, Emerson Queirós

PIM

Atualmente, de acordo com o CIEAM, há 600 empresas instaladas no PIM, que respondem por mais de 500 mil empregos, diretos e indiretos, e garantem a preservação de 97% da cobertura florestal do Amazonas. Em 2022, movimentou mais de 177 bilhões, um aumento de 12% em relação ao ano anterior.

O presidente do Sindicato dos Fazendários do Amazonas (SIFAM), Emerson Queirós, avalia que esse otimismo pode ser um reflexo da competitividade e segurança jurídica asseguradas pelo texto atual da Reforma Tributária, que estabelece instrumentos necessários que garantirão o diferencial competitivo do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) aos níveis atualmente assegurados pelos tributos a serem futuramente extintos.

“Há um cenário muito positivo no Brasil, o que torna o clima muito receptivo à chegada de novas fábricas para adensar cadeias produtivas já existentes, e ao desenvolvimento de negócios no PIM”, acrescentou o presidente do SIFAM, Emerson Queirós.