Projeto Potássio, em Autazes, recebe mais seis licenças para produção de silvinita
No início desta semana, a Potássio do Brasil já recebeu um total de 11 licenças para o início da implantação do projeto Potássio Autazes.
Na última terça-feira (14), a empresa recebeu mais seis licenças do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), órgão responsável pelo licenciamento ambiental no âmbito estadual.
As licenças concedidas habilitam o avanço da implementação do complexo de obras da empresa, a 112 km de Manaus, na Região Metropolitana.
Beneficiamento
As seis novas licenças de instalação abrangem uma variedade de atividades, como supressão vegetal, reposição florestal, captura, coleta e transporte de fauna silvestre e terraplanagem do terminal de minério e do porto.
Após a implementação da mina e das demais atividades do projeto fabril, com a construção da planta de beneficiamento para a produção do cloreto de potássio, será concedida a licença de operação, que permitirá o início efetivo da extração e do beneficiamento do minério pelos próximos 20 anos.
As licenças de instalação concedidas pelo Ipaam especificam as obras que serão realizadas pela Potássio do Brasil para viabilizar a extração da silvinita, ao mesmo tempo em que estabelecem condições e restrições para a manutenção dessas licenças.
Além disso, elas abrem caminho para um conjunto de atividades diretas e indiretas relacionadas às obras, criando oportunidades para Autazes e região.
Empregos
Nessa primeira fase de implementação do complexo do projeto Potássio Autazes, com duração prevista de 4 anos e meio, a estimativa é gerar de 2,6 mil empregos diretos a 4,2 mil no pico da obra nos próximos quatro anos, além de outros 16 mil empregos indiretos.
Conforme as expectativas da empresa, os investimentos previstos aproximam-se de US$ 2.5 bilhões (R$ 13 bilhões, aproximadamente, que serão somados aos mais de R$ 1 bilhão já investidos).
Quando estiver em operação, essa nova matriz econômica do Estado deverá gerar 1,3 mil postos de trabalho, com a contratação de pelo menos 80% de mão de obra local. Ao todo, conforme a expectativa do projeto, serão gerados mais de 17 mil empregos indiretos nos anos seguintes.
Fonte: BNC