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Com R$ 201,6 bilhões em agosto, arrecadação federal volta a bater recorde

O resultado se deve principalmente ao crescimento acima da inflação e à tributação dos ‘super-ricos’

O crescimento conjuntural da economia brasileira e as medidas de tributação  do governo federal impostas à faixa dos contribuintes conhecidos como ‘super-ricos’ ajudaram a melhorar a arrecadação.

Isto é o que concluiu o levantamento feito pela Receita Federal, divulgado na última quinta-feira (19), no qual aponta que as receitas federais somaram R$ 201,6 bilhões em agosto, totalizando uma alta de 11,95% acima da inflação sobre o mesmo mês do ano passado.

De acordo com o Fisco Federal, o valor é o maior para o mês desde o início da série histórica, em 1995.

No acumulado de janeiro a agosto, o Fisco arrecadou R$ 1,7 trilhão, alta de 9,47% acima da inflação na comparação com os oito primeiros meses do ano passado. Esse montante também é recorde para o período.

Recorde

Conforme o levantamento, a arrecadação recorde se deve principalmente ao crescimento real (acima da inflação) e 19,31% no Imposto de Renda Retido na Fonte sobre o Capital (IRRF-Capital).

Além disso, a entidade apontou o crescimento real de 19,34% nas receitas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), além do crescimento real de 17,99% no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), fatores que foram determinantes para o crescimento da economia.

Investimentos computados

No início do ano, os contribuintes tiveram de atualizar os ativos e os investimentos em outros países, o que influenciou diretamente no aumento da arrecadação de IRPF.

Conforme a Receita Federal, a atualização de bens e direitos no exterior  obedece o determinado pela nova Lei das Offshores (empresas de investimentos no exterior).

Fonte: Portal do Marcos Santos