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SIFAM expressa preocupação com aumento da informalidade no Amazonas

O aumento do nível do PEA é crucial para manter o volume crescente de arrecadação tributária – Foto: Francisco Cabral/SIFAM

Nesta sexta-feira (23), a Diretoria Executiva do Sindicato dos Fazendários do Amazonas (SIFAM) expressou preocupação com o aumento da informalidade no Estado durante o primeiro trimestre deste ano.

Com o nível de empregos sem carteira assinada beirando os 53%, o Amazonas aparece entre as quatro regiões com maior número de informais do país, atrás apenas do Maranhão (58,4%), Pará (57,7%) e Piauí (54,6%), de acordo com os dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O presidente do SIFAM, o economista Emerson Queirós, considera que o aumento do nível de ocupação da População Economicamente Ativa (PEA) no mercado de trabalho é crucial para manter o volume crescente de arrecadação tributária e a previdência.

Ele explicou que quanto maior o nível de ocupação da PEA, maior a capacidade de geração de renda e, consequentemente, de arrecadação de impostos.

“A taxa do Amazonas é preocupante na medida que ela evidencia uma potencial fragilidade nas relações formais de trabalho, desigualdade de renda e menor acesso a direitos trabalhistas e previdenciários para uma grande parcela da população ocupada”, aponta Emerson Queirós.

Níveis

Pará foi o que mais apresentou informalidade na Região Norte, com 2,2 milhões, seguido pelo Amazonas, com 982 mil, e Rondônia registrou 412 mil, de acordo com o levantamento do IBGE.

Tocantins, com 327 mil, Amapá, com 165 mil, Roraima (123 mil) e Acre (154 mil), completam a lista do Instituto.

Pesquisa

A PNAD Contínua Trimestral é a versão trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que realiza um levantamento estatístico contínuo conduzido pelo IBGE.

Este estudo visa fornecer dados detalhados sobre o mercado de trabalho, como desemprego, taxa de atividade e renda, além de outros indicadores socioeconômicos.